Sabe aquele velho ditado?
Quando a água bate na bunda ou você aprende a nadar ou morre afogado?
E bem por aí, por mais chula que essa expressão possa parecer para você!
Sempre foi e será assim, especialmente para os procrastinadores ou aqueles que somente conseguem movimentar-se no limiar do estresse.
Sim, porque segundo índices da pesquisa feita por Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo, algumas pessoas tentam fazer do adiamento uma tática de ação, porque só conseguem se motivar no sufoco da última hora. E isso é um padrão mental adquirido por força do hábito. “A pessoa treinou para produzir sob pressão. Se treinou, dá para destreinar e aprender um novo modelo de lidar com o tempo”, afirma.
Seja por procrastinação ou não o fato é que só dispensamos tempo àquilo que realmente é de nosso real interesse, ou seja, nosso velho cérebro ainda do tempo das cavernas só dispensa energia se a situação, pessoa, problema, objeto, causa serão de fato uma necessidade real naquele momento. Por isso, por mais que você se empenhe em algo com afinco se não vir alguma recompensa por seu esforço, sem dúvida, será tomado pelo desânimo e pela desmotivação em realizar o que vem fazendo…
Mas quanto a isso, Maslow explica.
Abraham Maslow, psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow e, como já referido, foi um psicólogo de referência na Psicologia Humanista.
Maslow define cinco categorias de necessidades humanas:
- Fisiológica
- Segurança
- Afeto
- Estima
- Autorrealização
Esta teoria é representada por uma pirâmide onde na base se encontram as necessidades mais básicas pois estas estão diretamente relacionadas com a sobrevivência. Segundo Maslow, um indivíduo só sente o desejo de satisfazer a necessidade de um próximo estágio se a do nível anterior estiver sanada, portanto, a motivação para realizar estes desejos vem de forma gradual.
Ou melhor dizendo, seja para aprender, empreender, escolher seu partido político, defender suas ideologias ou localizar-se dentro de seu ikigai, se antes, todavia, você não se situar em que esfera da pirâmide você está ficara, sem duvida, difícil começar com a real noção de onde você está e para onde você quererá ir, entende?
Hoje, neste exato momento em que você lê esse post, qual é a sua real necessidade?
Fisiológica? Segurança? Afeto? Estima ou Autorrealização?
Consegue entender agora porque há tanta discórdia no mundo? Porque muitas vezes as pessoas estão em bases diferentes da pirâmide e defendendo na ocasião necessidades totalmente opostas porque estão em situações totalmente diversas.
Sem dúvida alguma esse assunto dá muito pano para manga e poderíamos nos debruçar aqui, por horas a fio, sobre os vários assuntos relacionados a esta nua e crua realidade: vivemos e nos movemos de acordo com nossas reais necessidades e elas é que nos impulsionam a realizar ou não o que nos dispomos a fazer.
Por isso, empreendegogandos, até o Empreendedor é dirigido por essa premissa.
Não existem fórmulas que se encaixem a todos, cada um possui o seu próprio ritmo de aprendizado e ação. Por isso também é que o ensino deveria (já passou da hora) ser centrado nas necessidades reais do aprendiz ou ao menos, dar voz ao que ele realmente necessita para sua sobrevivência no lugar de ser somente a velha educação bancária.
Quer saber mais?
Deixe nos comentários o que achou sobre esse pertinente assunto e vamos nos falando. Você verá que a partir dessa premissa muita coisa irá clarificar em seu caminho.
Nos vemos,
Abraço da Empreendegoga!
Se quiser se aprofundar mais:
